Base para a multiplicação

I  Rev. Mathias Quintela de Souza  I

Multiplicação é o tema da nossa igreja para 2020. No entanto, precisamos levar em conta que tanto células saudáveis quanto células cancerígenas se multiplicam.

Por isso, precisamos aprender com Jesus nosso Senhor e Mestre. Durante três anos e meio ele investiu cerca de 50% do seu tempo num grupo inicial de três pessoas: Pedro, Tiago e João; este grupo se expandiu para 12, depois para 70 e, finalmente, para 120 pessoas que permaneceram no cenáculo aguardando a descida do Espírito Santo. Precisavam ser revestidos de poder para fazer discípulos de todas as nações. O Espírito Santo é simbolizado pelo vinho novo que deve ser derramado em odres novos. Jesus construiu esses odres, ou seja, uma comunidade de 12 visionários e inovadores, um grupo de suporte com 70 líderes comprometidos e, por fim, uma congregação-base de 120 pessoas focadas e apaixonadas com a visão do Reino, vivendo um compromisso absoluto com Cristo, formados pelos ensinamentos do Mestre e treinados na prática por Jesus e preparados, portanto, para exercer o poder de Deus prometido e liberado no Pentecoste. Por isso, a Congregação-base era uma massa crítica explosiva capaz de provocar uma reação em cadeira autoprodutiva.

O crescimento, a seguir, foi por multiplicação e não por adição. Crescimento exponencial. Logo após o Pentecoste, o número atingiu quase 3000 discípulos que adoravam, evangelizavam e se edificavam mutuamente no templo e de casa em casa. Da multidão dos que creram era um o coração e a alma. Caiam na simpatia do povo e a cada dia o Senhor acrescentava os que iam sendo salvos.

O nosso grande desafio é a formação da Congregação-base, como massa crítica, capaz de uma explosão exponencial a partir das células como comunidades de base.

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