Perseverança no Jejum e Oração

I  Rev. Mathias Quintela de Souza  I

Esdras liderava um pequeno grupo de israelitas que retornava do exílio babilônico para Jerusalém. Estava cheio de esperança, mas, diante dos perigos da caminhada, ele convocou a todos para jejuar e orar junto ao Rio Aava “para nos humilharmos perante o nosso Deus, a fim de lhe pedir JORNADA FELIZ para nós, para os nossos filhos e para tudo o que era nosso” (Esdras 8. 21-22). Alegramo-nos na esperança de uma caminhada próspera neste início de um novo ano e uma nova década, mas, como Esdras, estamos conscientes das barreiras que se levantam diante de nós e que não podem ser vencidas com as nossas próprias forças.

Além do exemplo de Esdras, a oração com jejum é a forma que os líderes do povo de Deus têm encontrado para expressar a sua total dependência do Pai celestial em momentos cruciais da sua história. O rei Josafá alcançou retumbante vitória (2 Cr 20:29-30) ao liderar o povo em jejum e oração quando os inimigos humanamente invencíveis se levantaram contra Israel (2 Cr 20:1-3). Foi em resposta aos três dias de jejum e oração promovidos pela rainha Ester (Et 3:16) que o povo de Deus não foi destruído pelo império persa. E a grande expansão missionária começou quando Paulo e Barnabé foram chamados para a obra missionária enquanto a liderança da igreja de Antioquia servia ao Senhor com oração e jejum (At 13:1-3).

Estas atitudes de servos de Deus do passado nos inspiram a perseverar em oração e jejum por uma jornada feliz na CERTEZA de que Deus atenderá as nossas orações, como ouviu a oração de Esdras e seus companheiros no passado: “Nós, pois, jejuamos e pedimos isto ao nosso Deus, E ELE NOS ATENDEU” (Esdras 8.23).

Anterior

Próximo