l Pastor Mathias Quintela de Souza l
Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Mateus 16.16: Ler 16.13-20
A palavra PEDRA na Bíblia aplica-se tanto a Deus quanto a Jesus, seu Filho, como símbolo de firmeza, estabilidade, alicerce! Isaías exorta: Confiem sempre no Senhor, porque o Senhor Deus é uma rocha eterna (Isaías 26.4). E Pedro, apóstolo, dirigindo-se às autoridades religiosas de Israel: Este Jesus é a pedra que vocês, os construtores, rejeitaram, mas ele veio a ser a pedra angular (Atos 4.11). É sobre esta rocha que estamos firmados!
Cristo é o fundamento do edifício vivo. Jesus perguntou aos apóstolos: Quem vocês dizem que eu sou? Pedro respondeu em nome de todos: O senhor é o Cristo, o Filho do Deus vivo. Não só Pedro, mas todos os apóstolos apontam para Cristo como a pedra viva sobre na qual somos edificados, como pedras vivas, casa espiritual. Aos coríntios, Paulo escreveu: Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como prudente construtor; e outro edifica sobre ele. Porém cada um veja como edifica. Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Cristo (1 Coríntios 3.10-11). Como estamos edificando a igreja?
O edifício vivo, firmado em Cristo, está em construção. O nascimento da igreja foi precedido pela morte, ressurreição, ascensão e o envio do Espírito Santo pelo Cristo glorificado. A esperança messiânica popular era triunfalista, inclusive a de Pedro (Mateus 16.21-23), incapaz de entender a morte e a ressurreição do Messias. Por isso, Jesus advertiu os discípulos de que a ninguém dissessem ser ele o Cristo (16.20). Estava preparando Pedro, os demais apóstolos e nós para sermos pedras vivas e cooperadores na edificação da igreja. A Pedro, representando o colégio apostólico, entregou as chaves do reino dos céus (16.19). De fato, pela pregação do Evangelho, ele abriu as portas do céu para Israel (Atos 2.17-41), para os samaritanos (Atos 8.14-25), para os habitantes da Judeia (Atos 9.32-43) e para os gentios na casa de Cornélio e no concílio de Jerusalém (Atos 10.1-11.18; 15.7-21). Agora cabe a nós a pregação do Evangelho, que abre e fecha as portas do céu, sucedendo o colégio apostólico, célula-mãe da igreja.
A igreja edificada por Cristo é vitoriosa. Ele disse: …e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela (16.18). Quando morreu na cruz por nós, as forças infernais não puderam cantar vitória porque ele venceu a morte pela ressurreição. O amor vence o ódio; a luz vence as trevas; a vida vence a morte! Ele se entregou por nós para que sejamos santificados, purificados e apresentados a ele como igreja gloriosa, sem mancha, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito (Efésios 5.25-27). Que bênção! Que projeto! Este é o evangelho que pregamos na certeza de que as pessoas salvas serão também lapidadas pela graça e se tornem também pedras vidas no edifício vivo.
Estamos aprendendo nas estações da nossa jornada, rumo à celebração do nosso 117º aniversário, a sermos obedientes, zelosos, comprometidos e com os pés firmados na rocha eterna. Que o nosso testemunho atraia vidas a Cristo para que sejam também edificadas nele.
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