l Pastor titular da 1ª IPI de Curitiba l
Neste domingo, 02 de outubro de 2022, somos convocados a comparecermos às urnas para a eleição do presidente da república e do governador do nosso estado. Além destes, é bom lembrar, vamos eleger também deputados estaduais e federais para que nos representem nas câmaras estadual e federal, bem como um senador para representar o nosso estado na câmara alta do congresso nacional. Atender à convocação é um dever e um direito que faz parte do exercício da nossa cidadania.
Cada um de nós deve votar de acordo com a sua consciência, depois do esforço feito para conhecer bem os candidatos e suas propostas. Cremos, acima de tudo, que as orações feitas por intermédio da igreja como corpo, e de cada um de nós individualmente, estão sendo atendidas, dando-nos o devido discernimento para cumprirmos o dever do voto de forma consciente e responsável.
O exercício da cidadania, no entanto, não se esgota quando participamos da eleição. Pelo contrário. Todos nós estaremos sob a autoridade dos eleitos quando forem investidos em suas funções, independente se foram escolhidos os melhores ou os piores. E a Palavra de Deus ensina que devemos estar sujeitos às autoridades constituídas não somente por causa do temor da punição, mas também por dever de consciência, pagando a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra (Romanos 13.5,7). Além disto, é nosso dever orar por todos os que estão investidos de autoridade (1 Timóteo 2.1-2a), para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito (1 Timóteo 2.2b).
A cidadania celestial nos inspira a sermos os melhores cidadãos da pátria terrestre. A desobediência civil ou religiosa será permitida apenas quando a autoridade de Deus é usurpada. Neste caso, e só neste, podemos nos posicionar como Pedro e João que preferiram o sofrimento à submissão a autoridades totalitárias (Atos 4.19-20). Por outro lado, a função política exercida com integridade por servos de Deus pode levar um soberano déspota, como Dario, o persa, a “temer e tremer” diante do nosso Deus (Daniel 4.26).
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