O amor de Deus e a nossa imperfeição

 

 

 

Priscila Madeira Kume
l  Pastora auxiliar 1ª IPI de Curitiba  l

Uma rápida visualização nas redes sociais e pode-se constatar: tudo é aparência! Reflexo da sociedade líquida e superficial que estamos inseridos, afinal como diz o ditado: As aparências enganam. Os institutos de pesquisas apontam um alto índice de estresse causado pelas cobranças do dia a dia. Cobra-se nas empresas que as pessoas produzam cada vez mais, obtenham resultados e mesmo que muitas vezes alcançados, não são satisfatórios. Com isso, vem as frustrações. De um lado, convivemos em uma sociedade que constantemente nos cobra perfeição, por outro, nossa reação automática é agir da mesma forma conosco, desenvolvendo uma relação de auto cobrança. Estendemos isso também em nossos relacionamentos, como pais cobramos dos nossos filhos uma perfeição injustamente e dos familiares de modo geral.

Quando lemos as Escrituras Sagradas, vemos que tanto no Antigo Testamento, quanto no Novo Testamento, Deus lapidou homens e mulheres em suas imperfeições, os usou poderosamente, como alvos do amor incondicional de Deus. Esse amor divino é transformacional, nos aceita com nossas imperfeições, e nos molda através do seu amor. Na sua Palavra está escrito em Romanos 5.20: “onde o pecado abundou, superabundou a graça”.

A mensagem da Palavra de Deus nunca mudou, permanece a mesma e nos mostra o amor inesgotável de Deus por nós, e este amor, que se sacrificou por nós naquela cruz, restaurou nosso ser e nos propôs um novo estilo de vida. Não há cobranças, nossa dívida já foi paga! O cordeiro perfeito se entregou por nós e pelo seu sangue somos libertos. Cristo nos libertou do pecado e de tudo que venha colocar sobre nós jugo. Nossa identidade deve se firmar todos os dias em Cristo. Deus jamais desiste de nós!

Por isso, sigamos olhando firmemente para o autor e consumador da nossa fé, nos tornando cada dia seus discípulos e discípulas, mostrando ao mundo que somos pessoas reais, temos nossos erros e acertos, mas que nos relacionamos com um Deus perfeito, cujo amor nos constrange, nos transforma, pois é rico em perdoar. Nosso Pai celestial sempre está de braços abertos para nos receber.

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