I Rev. Mathias Quintela de Souza I
“…as sementes que caíram em terra boa produziram na base de cem, de sessenta e de trinta por um” (Mateus 13.8).
Multiplicação é lei da vida. Ao primeiro casal, Deus deu esta ordem: “Sejam fecundos, multipliquem-se, encham a terra e sujeitem-na” (Gênesis 1:28). O princípio é o mesmo para o povo de Deus, simbolizado por Jerusalém, terra arrasada no cativeiro babilônico: “Alargue o espaço de sua tenda e aumente o toldo de sua habitação; não o impeça; alongue as cordas e firme bem as estacas. Porque você se expandirá para a direita e para a esquerda; a sua posteridade possuirá as nações e fará com que se povoem as cidades arrasadas.” (Isaías 54:2,3).
A colheita farta é precedida pela fase desafiante da semeadura da Palavra de Deus. A semente é boa, mas há corações duros que não retêm a Palavra; outros, nos quais Ela germina, mas não criam raízes e morrem; outros, que se deixam levar pelos cuidados e preocupações do mundo e ficam infrutíferos. “Mas aos semeadores perseverantes, Deus prepara os corações: Mas o que foi semeado em boa terra é o que ouve a palavra e a compreende; este frutifica e produz a cem, a sessenta e a trinta por um” (Mateus 13:23). O salmista, celebrando o retorno do cativeiro babilônico, declara: “Os que com lágrimas semeiam com júbilo ceifarão. Quem sai andando e chorando, enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes” (Salmos 126:5,6).
Que Deus nos fortaleça interiormente com poder, mediante o Espírito Santo, para que aceitemos com entusiasmo e alegria o desafio da multiplicação para 2020, em linha com a tradição viva da igreja desde a época apostólica: “Assim, a igreja tinha paz por toda a Judeia, Galileia e Samaria, edificando-se e caminhando no temor do Senhor; e, no consolo do Espírito Santo, crescia em número” (Atos 9:31).
Comentários