Paulo C. M. Pereira Júnior
l Pastor auxiliar da 1ª IPI de Curitiba l
Jesus disse: “Chegou a hora de ser glorificado o Filho do homem. Digo-lhes verdadeiramente que, se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, continuará ele só. Mas se morrer, dará muito fruto. Aquele que ama a sua vida, a perderá; ao passo que aquele que odeia a sua vida neste mundo, a conservará para a vida eterna”. (Joao 12.23-25).
Hoje celebramos a Páscoa, trazendo a memória a morte e a ressurreição de Jesus Cristo. O Filho de Deus, que viveu entre nós, morreu na cruz do Calvário e ressuscitou ao terceiro dia, abrindo caminho para que eu e você pudéssemos ter a vida eterna. Porque Jesus ressuscitou, os salvos em Cristo ressuscitarão com Ele. Esta é uma promessa descrita em 1 Tessalonicenses 4:13-17.
Em seu livro, Cristianismo Puro e Simples, C. S. Lewis diz que quando nascemos, temos a vida natural, que tende a esgotar-se e decair. Já a vida nova em Cristo é uma dadiva do Senhor, oferecida através da ressurreição de Jesus e do derramar do Espírito Santo. A vida natural e a vida nova em Cristo apresentam uma vaga semelhança tal qual a que há entre uma estátua e um homem. Lewis afirma: Um homem que passa da condição de vida natural para vida nova em Cristo sofre uma transformação tão grande como se uma estátua passasse da condição de pedra esculpida para a condição de ser vivente.
Não somos capazes de salvar nossa própria vida. A vida natural está fadada a perdição. Mas quem se submeter ao senhorio de Cristo e desistir de viver a partir da natureza carnal encontrará a vida nova em Cristo, pela graça. E ressuscitará no último dia. Assim, da morte de Jesus provém o eterno convite do Senhor para cada cristão: “Inspice et fac secundum exemplar” (contemple e faça segundo o modelo).
Jesus Cristo se apresentou à humanidade em nome do Deus Trino e nos chamou para uma nova vida. Jesus pagou o preço do pecado e da morte. A Ele toda honra, toda gloria e todo louvor. Glorias a Jesus, Senhor e Rei de nossas vidas.
Feliz Páscoa!
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