I Revª Priscila Madeira Kume I
A Bíblia nos revela um Deus que nos escolheu antes da fundação do mundo e que nos ama ao ponto de ter entregue seu filho à morte de cruz em nosso lugar. E este amor divinal que nos alcançou de forma irresistível, nos transformou em discípulos do amor!
No evangelho de 1ª João 4:16 está escrito: E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor, permanece em Deus, e Deus nele.
Logo, se de fato, conhecemos e cremos no amor de Deus, devemos permanecer nele, como seus seguidores e este amor não vem de nós, mas habita dentro nós, mudando nossa forma de viver neste mundo e se relacionar com Deus e com o nosso semelhante.
Como discípulos deste amor divinal e sacrificial, devemos irradiar este modelo sobrenatural de amor. Vivemos neste presente século, porém nossa visão como discípulos do amor, ao invés de estar baseada no amor celestial, está embasada pelo que é terreno. O amor do qual somos discípulos é supremo!
Há pessoas ao nosso redor que estão carentes de conhecer este verdadeiro amor, e qual tem sido o impacto dos discípulos de Jesus nesta sociedade? Temos refletido verdadeiramente o amor divinal que é sacrificial? A ponto de nos sacrificar pelo outro, mesmo que o outro me magoe, amando, mesmo que tenhamos pensamentos e opiniões diferentes? Ou temos amado quem nos ama? É fácil desta forma, não é?
Jesus falou sobre isso e está registrado em Mateus 5:46-48: “Se vocês amarem aqueles que os amam, que recompensa receberão? Até os publicanos fazem isso! E se vocês saudarem apenas os seus irmãos, o que estarão fazendo de mais? Até os pagãos fazem isso! Portanto, sejam perfeitos como perfeito é o Pai celestial de vocês”.
Como discípulos do amor, somos chamados para amar como Jesus nos ama, e seguir o seu exemplo! Quem não ama como Jesus ama, ou quem não ama a quem Jesus ama, está em pecado. Quem é discípulo de Jesus, e não vive este amor em seus relacionamentos, não conhece a Deus e evidentemente não foi transformado por ele. É algo muito sério, básico e essencial do cristianismo: propagar o amor de Deus! O discípulo do amor, não só convive com o seu semelhante de forma pacificadora, mas tem relacionamentos profundos, onde não existe só meramente uma aceitação do ser, mas há a prática do perdão de forma genuína, restaurando vínculos. O verdadeiro discípulo de Jesus, vive unido, em meio a diversidade de pensamentos, ouve, pondera, não desiste, caminha a segunda milha, perdoa, estende a mão, porque o amor não se baseia em sentimentos humanos e terrenos.
O amor divinal é sacrificial e por isso é considerado pelas Escrituras o vinculo da perfeição. Que possamos ser considerados por Deus, seus discípulos. A sociedade precisa conhecer e viver este remédio divino, e Deus nos envia para sermos discípulos do amor, parar curar e restaurar!
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