Presbítera Marialice Stier Serpe Diaz
A simplicidade da vida começa já na criação do homem, quando o criador utiliza o pó da terra para criá-lo. Não o criou do ouro, por exemplo, mas do barro! Ela se encontra em muitos lugares e nas mais diversas formas, para nos encantar: é a música, com letra simples, mas profunda, que preenche nosso coração; é uma criança, com suas atitudes espontâneas e sinceras, que nos traz um sorriso ao rosto; é aquela reunião familiar ou de amigos, com muita conversa e risada, que enche nossa alma de alegria.
Jesus nos ensinou esta lição: a de sermos simples. Desde o seu nascimento humilde em uma estrebaria, até a sua morte humilhante na cruz, Ele viveu de maneira intensa e descomplicada; simples, mas extraordinária! Vida que até hoje é lembrada e celebrada! Então, me pergunto, por que insistimos em nos “adornar com enfeites exteriores, joias de ouro ou luxos de vestidos”, preocupando-nos com as extravagâncias deste mundo? Por que nos permitimos ouvir “outras vozes” e nos distraímos em nosso próprio reino, parando de olhar para o alvo que é Jesus e esquecendo-nos dos valores do Reino? A ovelha só escuta a voz do seu pastor, porque ela lhe é única. Simples assim!
Nós, a Igreja de Cristo, devemos escutar somente a voz do nosso bom Pastor e não nos distrairmos com as coisas deste mundo. Porque a vida é simples de ser vivida e o Reino dos Céus é descomplicado. Que o Senhor nos abençoe!
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