I Rev. Mathias Quintela de Souza I
O apóstolo Pedro define com clareza a identidade e a missão do povo de Deus nestas palavras: “Vós sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pe 2.9). Neste texto, identidade e missão não se separam. O que somos determina o que fazemos; o que fazemos dá testemunho do que somos.
As características do Povo de Deus como comunidade do Reino aplicam-se tanto a Israel (Êxodo 19.5-6) quanto à Igreja (1 Pedro 2.9). É uma comunidade eleita, sacerdotal, santa e exclusiva de Deus para abençoar todas as nações (Gênesis 12.1-3) fazendo discípulos de Cristo (Mateus 28.19).
João Batista foi contundente quando disse aos fariseus e saduceus: …” não comeceis a dizer entre vós mesmos: Temos por pai a Abraão (eleição); porque eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão” … “toda a árvore, pois, que não produz bom fruto (missão) é cortada e lançada no fogo” (Mateus 3.17b,18b). Jesus corrobora: “Todo ramo que, estando em mim, não dá fruto, ele (Pai) corta; e todo que dá fruto ele poda, para que dê mais fruto ainda” (João 15.2).
Que isto sirva de estímulo para assumirmos com alegria a responsabilidade da missão, tendo os corações gratos por tudo o que somos e recebemos pela graça de Deus. Fazer discípulos de Cristo é mais privilégio do que responsabilidade!
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